Encontramo-nos na França, no século XIX, onde triunfava a filosofia positivista, não foi por acaso que a Providência escolheu o lugar para aquelas manifestações marianas repentinas.
Em Lourdes, Maria reverte tudo isso, recordando a existência do pecado original e do livre arbítrio. Por isso, antes de agir na sociedade, dizia Maria, era preciso agir no coração humano. Era preciso converter-se.
Para lançar sua mensagem de oração e caridade ao mundo, Nossa Senhora escolheu Bernadete, uma pastora de 14 anos. Fazia muito frio, naquele dia, em Lourdes. Então a jovem, com sua irmã e uma amiga, foi catar lenha nas proximidades da gruta de Massabielle. Ficando para trás, sentiu, de repente, uma ventania, que, porém, não balançava as árvores. Depois, viu uma grande luz, em meio à qual estava a figura cândida de uma jovem mulher. Aquela Senhora não falou com ela, mas lhe ensinou a fazer corretamente o sinal da cruz e, juntas, em silêncio, rezar o Terço. No final da oração, a visão desapareceu.
Três dias depois, em 14 de fevereiro, Bernadete sentiu um desejo irresistível de voltar à gruta, mas levou consigo água benta. Quando a Senhora apareceu, ela tentou aspergi-la. Mas a Virgem ficou inerte e, sorrindo, começou a rezar o Terço novamente com ela.
Era o dia 18 de fevereiro, a primeira vez que a Senhora conversou com Bernadete, fazendo-lhe o seguinte pedido: voltar ali por 15 dias, pedir aos padres para irem àquele lugar em procissão e ali construir uma igreja.
Em 25 de fevereiro, a Senhora pediu a Bernadete para escavar um buraco: assim, começou a brotar a água da nascente milagrosa, na qual os enfermos ainda hoje emergem, pedindo a sua cura.
Finalmente, em 25 de março, dia da Anunciação, Nossa Senhora revelou-se, dizendo: “Eu sou a Imaculada Conceição”!
Maria revelou muitas coisas a Bernadete em suas aparições, mas, sobretudo, propôs a ela e ao mundo o “Céu e a Santidade”, como únicos objetivos da vida terrena, como também a penitência, para eliminar o pecado do mundo.
(fonte: vaticannews)
Inspirados pela pureza de coração da jovem Bernadete, que possamos também nos abrir para sentir a presença de Maria em nossas vidas, sem ter vergonha de proclamar seu amor.
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