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Capítulo 63 de 150

1Ao mestre de canto. Salmo de Davi.*

2Ouvi, Senhor, minha lastimosa voz. Do terror do inimigo protegei a minha vida,

3preservai-me da conspiração dos maus, livrai-me da multidão dos malfeitores.

4Eles aguçam suas línguas como espadas, desferem como flechas palavras envenenadas,

5para atirarem, do esconderijo, sobre o inocente, a fim de feri-lo de improviso, não temendo nada.

6Obstinam-se em seus maus desígnios, concertam, às ocultas, como armar seus laços, dizendo: “Quem é que nos verá?”.

7Planejam crimes e ocultam os seus planos; insondáveis são o espírito e o coração de cada um deles.

8Mas Deus os atinge com as suas setas: eles são feridos de improviso.

9Sua própria língua lhes preparou a ruína. Meneiam a cabeça os que os vêem.

10Tomados de temor, proclamam ser obra de Deus, e reconhecem o que ele fez.

11Alegra-se o justo no Senhor e nele confia. E triunfam todos os retos de coração.